Dois peitos não bastam!

Se você é do tipo que pensa que ter peito é pra qualquer um, engana-se. Se fosse, homem não seria desmamado e não passaria mais da metade da vida procurando um belo par de peitos para satisfazer seus mais estranhos desejos – quando não doídos (para nós, claro).

Não, sem pensar nessa coisa de vela, acessórios e coisas esquisitas para alcançar o prazer. (Ui, já sinto dor só de imaginar).

Mas falando em esquisitices, ter dois peitos já não é a mesma coisa. Era, até meados de 2007. Aí eu conheci a Lívia. E foi então que nossas idéias absurdas bateram. Ela, uma advogada de sorriso cativante, um jeito acelerado, repleta de sábias palavras. Eu, uma "jornalistazinha" de merda que insiste em idéias absurdas.

Concordo. Não poderia dar certo. E não dá. A gente sai nos tapas de vez em quando, mas eu, ao menos, sinto uma enorme necessidade de ter de volta aquele outro par de seios. Não os apalpei (isso pode ser uma mentira). Nem tenho vontade, lamento. Mas registro a absurda capacidade frenética de criação que esses quatro peitos juntos promovem!

Fica o meu apelo: preciso de dinheiro para comprar minha passagem para Uberlândia e, assim, resgatar o outro par de peitos que já fazem parte de mim, visto que a ausência dessa protuberância carnal e frontal revestida de pele morena impede a criatividade e retarda uma produção magnífica (do que você quiser imaginar).

Isso porque só dormi com ela por (quase) um mês...